ACNE

A acne é a inflamação do folículo pilossebáceo, conhecida como espinha. Em casos de predisposição genética, a manifestação depende da presença dos hormônios sexuais, razão pela qual aparecem na adolescência, em ambos os sexos. As regiões mais atingidas são as ricas em glândulas sebáceas como face e tronco, podendo ter intensidade variável desde apenas cravos até grandes lesões císticas que atingem diretamente a auto estima.

Por ser uma doença de curso prolongado, o tratamento será voltado para cada fase, por meio de medicações tópicas e/ou orais, para minimizar cicatrizes. Mas quando já existe a cicatriz, o objetivo será atenua-lá com as tecnologias como microagulhamento, lasers profundos, pequenas cirurgias, radiofrequência fracionada microagulhada dentre outros.

A limpeza de pele também ajuda – desde que realizada por profissionais capacitados -, pois tem ação importante para o esvaziamento de lesões não inflamatórias (cravos), evitando sua transformação em espinhas.

MELASMA

Com origem ainda incerta, o melasma é caracterizado por manchas de tons marrom que podem aparecer na face, membros superiores e tronco. Sua piora se dá com exposição solar e com o calor, sendo relacionada a gestação e ao uso de anticoncepcionais.

O tratamento do melasma começa com a mudanças de antigos maus hábitos como não usar protetor solar. Atualmente, existe tecnologia para ajudar a amenizar estas manchas, tais como lasers Q-switched conhecido como VectraQS; a ponteira acroma do laser Etherea também vem tendo bons resultados; o método de MMP, com recente aprovação pela Anvisa que, através da microinfusão de medicações como ácido tranexâmico, vitamina C e outros ativos conseguem um bom resultado no clareamento do melasma.

Os peelings químicos como o de ácido retinoico, peeling de cimel, ácido glicólico e alfahidroxiacidos podem ser usados como terapia de manutenção para diminuir o efeito rebote das lesões.

CÂNCER DE PELE

O câncer de pele responde por 33% de todos os diagnósticos de cânceres no Brasil. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são registrados cerca de 180 mil casos novos por ano. Devido ao alto índice de casos, precisamos estar muito atentos.

Eles se dividem conforme a célula de origem. Os não-melanoma são os mais comuns e apresentam baixa letalidade, como o carcinoma basocelular e espinocelular. Já o melanoma, que representa apenas 4% dos casos, é o mais letal. Pessoas de pele clara, fototipo 1 e 2, as quais se queimam com facilidade quando se expõem têm mais risco de desenvolver a doença. Mas, embora em menor frequência, o melanoma também pode atingir pessoas com fototipos mais altos e negros.

A hereditariedade tem papel fundamental no desenvolvimento do melanoma, por isso, familiares de pacientes com a doença devem se submeter a exames preventivos regularmente.

DERMATOSCOPIA

A dermatoscopia é um procedimento que analisa lesões pigmentadas da pele, com objetivo de detectar estruturas invisíveis a olho nu.

As informações coletadas durante a dermatoscopia são fundamentais para auxiliar no diagnóstico e acompanhamento de lesões suspeitas.